Estudo com nonagenários ativos e saudáveis, mostra que a vida longa tem tudo a ver com otimismo, senso de propósito e a eterna curiosidade.
Até pouco tempo atrás, chegar aos 90 anos era um feito para poucos, e quem alcançava essa idade mal se levantava da poltrona ou da cama.
Com os avanços da medicina e da qualidade de vida nas últimas décadas, porém, os nonagenários não só deixaram de ser raridade, como vêm demonstrando que podem, sim, levar uma vida ativa e prazerosa.
Empenhada em desvendar a trilha para uma vida boa aos 90, a antropóloga Mirian Goldenberg acompanhou durante seis anos o cotidiano de 100 pessoas lépidas e fagueiras nessa faixa etária e listou as características comuns da turma: independência, curiosidade, informação, capacidade de escolha e uma dose elevada de alto-astral. Todos se exercitam, levam vida regrada, gostam de rotina, desenvolvem algum projeto e desfrutam com avidez o momento presente. A fórmula não é nova, mas surpreende que ela se aplique a uma fase que costuma ser associada a decadência e dependência. "Eles representam a nova e possível velhice, que é chegar à idade avançada de forma autônoma, saudável e com propósito”, diz Mirian.
Fonte: Revista VEJA
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